30 de julho de 2009

Enquanto isso, na cama...

Chega a ser impressionante a regularidade daquilo que falamos enquanto transamos. Já se comentou sobre a média de tempo das relações, da relativa falta de criatividade na variação de posições e do roteiro pré-definido dos trâmites sexuais – mas pouco foi dito sobre as frases comuns da ação erótica.
Talvez os apressados suponham uma linguagem universal do sexo, abraçando todos os idiomas; os especialistas, uma influência mediada pela seção restrita das locadoras resultando numa mimese entre quatro paredes; os rizomáticos e os de tabacaria traduziriam por uma naturalidade do obsceno e do grotesco reprimidos; os clássicos assumiriam as eternas formas e fôrmas inatas...

Independente de vínculos partidários e/ou metodológicos, aquém ou além do arrendamento de terras de pequenos agricultores às grandes empresas, do fim e da volta da CPMF, do caos em El Paraiso e da massiva virtualização do Ser, continuamos todos – mesmos os tímidos – abraçando, agarrando, gemendo e dizendo: “caralho”, “vem, amor”.

Um comentário:

Anônimo disse...

É...a boa foda da fada Sininho faz milagres!