11 de maio de 2013

Europa

Rasgo a última pétala de lembrança,
Esqueço senhas, projetos e danças.
Guardo apenas a poesia que tua imagem
À minha memória veio suscitar.

(Um zunido baixo de passos e trejeitos de princesa.)

Agora a palavra tilinta brilhante
Adornada em cor azul em lazúli.

Brinco, contando instáveis fagulhas
Enquanto essas linhas passam a existir...

E repito sempre o mesmo processo:
De nomear o tempo e a saudade
Apenas para que tu possas persistir.

(31052007)

Post scriptum: Jano nos vigia.

Nenhum comentário: