Rasgo a última pétala de lembrança,
Esqueço senhas, projetos e danças.
Guardo apenas a poesia que tua imagem
À minha memória veio suscitar.
(Um zunido baixo de passos e trejeitos de princesa.)
Agora a palavra tilinta brilhante
Adornada em cor azul em lazúli.
Brinco, contando instáveis fagulhas
Enquanto essas linhas passam a existir...
E repito sempre o mesmo processo:
De nomear o tempo e a saudade
Apenas para que tu possas persistir.
(31052007)
Post scriptum: Jano nos vigia.
11 de maio de 2013
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