Assim, quando quero,
Vocifero ou padeço.
Confundo tudo em todos:
Imperfeição tão evidente.
Uma quina de um dado,
Os lados dispostos,
O espaço disforme,
Aresta em deriva.
Mas a voz grafada
Segue nova vez intacta
No lance do instante,
No gesso da página.
Então, quando quero,
Aposto no acaso,
Num conjunto de fatos
Que nunca serão.
Poesia.
E erro o palpite --
Imprevisto do verbo.
Passo de ser a estar:
Um dilúvio.
Só o equívoco verá,
Se tais reverências valerão.
Ou não tanto assim,
O segredo cifrado
Colocar-se-á nas veias das teias da noite.
Repetir mas nunca mais deixar faltar.
(30042013)
10 de maio de 2013
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